quinta-feira, 2 de março de 2006

Quando o Vitinho não chega.


Descobri que, nas alturas em que me estou a debater com o Vitinho que insiste em demorar ou simplesmente desaparecer a meio da noite, é quando as minhas nuvens mais se acumulam. Imagino-me a escrever cada letra do que me passa pela cabeça, escrevo páginas e páginas de nuvens e tudo parece bater tão certo, é tudo tão claro.
Sabem aqueles documentários meteorológicos onde por vezes se vêm imagens de nuvens a passar à maior velocidade? A velocidade a que sempre passam… mas nós estamos muito longe para nos apercebermos… Uma boa noite de insónias é perfeita para chegarmos mais perto do que acontece a toda a hora mas que nós, por estarmos de olhos abertos, preocupados com outras coisas, não conseguimos ver. É incrível a quantidade de coisas que se vêm melhor de olhos fechados.

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi?