quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

The Twenty Something...

Sempre achei que não fazia muito sentido publicar no blog textos que não fossem meus, mas este tocou-me em particular por isso aqui vai...

"Being Twenty-something - they call it the Quarter-life Crisis. It is
when you stop going along with the crowd and start realising that there
are many things about yourself that you didn't know and may not like.

You start feeling insecure and wonder where you will be in a year or
two, but then get scared because you barely know where you are now.

You start realising that people are selfish and that, maybe, those
friends that you thought you were so close to aren't exactly the
greatest people you have ever met, and the people you have lost touch
with are some of the most important ones.

What you don't recognise is that they are realising that too, and aren't
really cold, catty, mean or insincere, but that they are as confused as
you.

You look at your job... and it is not even close to what you thought
you would be doing, or maybe you are looking for a job and realizing that
you are going to have to start at the bottom and that scares you.

Your opinions have gotten stronger. You see what others are doing and
find yourself judging more than usual because suddenly you realise that
you have certain boundaries in your life and are constantly adding
things to your list of what is acceptable and what isn't. One minute,
you are insecure and then the next, secure. You laugh and cry with the
greatest force of your life. You feel alone and scared and confused.
Suddenly, change is the enemy and you try and cling on to the past with
dear life, but soon realise that the past is drifting further and
further away, and there is nothing to do but stay where you are or move
forward.

You get your heart broken and wonder how someone you loved could do
such damage to you. Or you lie in bed and wonder why you can't meet anyone
decent enough that you want to get to know better. Or maybe you love
someone but love someone else too and cannot figure out why you are
doing this because you know that you aren't a bad person. One night
stands and random hook ups start to look cheap. Getting wasted and
acting like an idiot don't seem as fun.

You go through the same emotions and questions over and over, and talk
with your friends about the same topics because you cannot seem to make
a decision. You worry about loans, money, the future and making a life
for yourself... and while winning the race would be great, right now
you'd just like to be a contender! What you may not realise is that
everyone reading this relates to it. We are in our best of times and our
worst of times, trying as hard as we can to figure this whole thing out."

"Life is not measured by the number of breaths we take, but by the
moments that take our breath away." It's really amazing when two
strangers become the best of friends, but it is really sad when the best
of friends become two strangers."
Num dia de mais inspiração deito cá para fora as nuvens que me têm perseguido ultimamente. Hasta!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Quando caiu um pedacinho de céu!


Porque não é para perceber, é para sentir...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Não há príncipes encantados...

Houve um dia em que percebi que não há príncipes encantados...

Desilusão atrás de desilusão vão-se aprendendo umas coisas!
Lição nº 1: Nunca ter nada como garantido!
Lição nº 2: Nunca deixar de fazer nada que nos dá prazer pela (suposta) cara-metade!
Lição nº 3: Nunca esquecer os amigos, porque são eles que ficam quando o sonho se transforma em pesadelo.
Lição nº 4: Mais vale passar pouco tempo de qualidade que muito entediante.
Lição nº 5: Não nos enganar-mos a nós próprios: estamos com quem queremos estar porque não vale a pena fazer fretes por ninguém!
Lição nº 6: Depois da tempestade vem a bonança!

Depois destes e outros ensinamentos que a vida se encarregou de me dar, fica o gosto amargo de ter visto desabar o conto de fadas mesmo em frente dos meus olhos! Quer então dizer que não existe uma alma gémea para cada um de nós? Que não estamos predestinados a uma determinada pessoa? Que não há príncipes encantados???

Agora sou uma suricata diferente: sonho menos... porque afinal de contas, não vale a pena sonhar! Vou vivendo um dia depois do outro, sem grandes planos ou expectativas. No fundo, apenas aprendi a ver as coisas de outra forma, para não me magoar talvez... Aprendi a ser feliz de outra maneira: aprecio o imediato porque não conheço o amanhã.

Sou sincera comigo e com os outros, porque só faço o que quero e o que gosto! Assim não corro nunca o risco de alguma vez pensar que perdi tempo com alguém...ou que fiz alguém perder tempo! Vivo tranquila e feliz vendo os príncipes transformarem-se em sapos uma vez por outra... faz parte! Quem sabe um dia volte a acreditar em contos de fadas...






quarta-feira, 9 de novembro de 2005

O mundo ao contrário...

Depois de umas semanas de turbulência cheguei à brilhante conclusão que sou uma cidadã do mundo, não pertenço a ninguém. Nunca estive tão perto de abraçar a minha nuvem preferida, a primeira!

terça-feira, 4 de outubro de 2005



Algures numa nuvem de suricata porque a suricata é de nuvens!

Posso dizer que nos 365 dias do ano 85% do tempo estou bem disposta, 10% do tempo levo o SPM a sério e reservo 5% para quando, sem motivo aparente, ninguém me consegue aturar. O saldo acaba por ser positivo... O que é certo é que dentro desses 85 em 100 vou vagueando de nuvem em nuvem, aérea ao ponto de proferir pérolas como: o mar está tão verde... Gosto de apreciar as pequenas coisas, ter atenção aos pormenores e por vezes excedo-me. Mas atenção! Não fossem os meus companheiros de viagem terem desatado à gargalhada eu teria achado que a meu desabafo acerca da côr do mar era perfeitamente normal, igual a tantos outros que me atravessam a mente. Acho que foi a partir daí que tomei consciência das minhas nuvens. Há um exercício que faço não com tanta regularidade quanto gostaria: fico em silêncio e tento decifrar todos os sons que ouço... é espantoso perceber a enormidade de coisas que usualmente nos passam ao lado.

Últimamente, de há uns meses para cá, há uma nuvem que insiste em não seguir caminho como as outras. É como uma minúscula manchita de lixívia na nossa camisola preferida: quase não se repara nela mas por estar sempre lá começa a fazer mossa. A questão é a seguinte: "solo se vive una vez", tal como fizeram questão de nos azucrinar em tempos as azucar moreno. Como tal, pondo de parte as discussões acerca da luz intensa no final do túnel, há que escolher com alguma clareza o que se quer fazer dos escassos anos que por aqui passamos. Se por um lado me sabe bem o conforto que me proporcionam as chapas fruto do meu trabalho, por outro, acredito que poderia ser igualmente feliz se vivesse com a minha cara metade, num sitio paradisiaco qualquer, onde as chapas não valessem tanto. Ele passava o dia a fazer o que mais gosta, estar debaixo de água em odisseias piscatórias e eu, feliz da vida, ocupava o meu dia a fazer artefactos artesanais para vender aos "civilizados sem tempo" que por lá passassem, ou, quem sabe, a dedicar-me a um modesto mas muito acolhedor e colorido bar de praia. Acho difícil libertarmo-nos da correria a que estamos habituados: 7.30h toca o despertador-vestir num ápice (mas o quê??Os 37546 pares de calças parecem já não se adequar...)-trânsito-finalmente estamos em frente do computador-hora de almoço (engolir o prato rapidamente para compensar o atraso matinal)-18/19/20h regresso a casa- mais trânsito-chegar a casa-jantar-tentar ter uns minutos de conversa-dormir, porque amanhã é outro dia...igual! E o fim de semana passa a correr. Mas afinal qual é o encanto de ter sempre um intrumento atado ao pulso ao qual comummente chamamos relágio mas que, quanto a mim, não passa de um robot infernal que insiste em nos enervar e fazer ver que não temos tempo para o mais importante: o que não precisa de chapas para existir... Por outro lado, serei algum dia capaz de deixar tudo isto para trás? Serei capaz de passar sem o dito relógio no tal lugarejo paradisiaco? Esta nuvem não me abandona...

Em breve mais nuvens de Suricata!