sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Um problema de Fitére... (ou de filtro)



Ultimamente, eu e uma série de parbos com quem tenho andado, temos adoptado formas de estar e agir estranhas e de certa forma incompreensíveis para o resto da sociedade. Serve o presente post para destacar apenas uma delas: o ér.
Ér consiste no seguintér: expressarmo-nos oralmentér de uma formér parbér difícil de perceberér pelo restér dos mortaiéres que por aí aíndeim. Na verdadér, a ideiér nem é tantér as outras pessoérs não nos perceberem, é só mesmo porque somos parbérs e ainda por cimér temos orgulhér nissér.
Momentérs em que deviamos ter percebidér que estavamos a roçar o limitér da estupidez:
- Quando, de fim de semanér numa outra localidadér (a Ericeirér), as pessoérs dizem: esse é mesmo o vosso sotaque??? (Consternação!!)
- Quando, dentro de àguér a fazer surfér, o ruiér pensa: vem aí uma ondér...
O mais engraçadér é estar a escrever este postér para calarér a boquér de um Fitér que praí andér, que nem desafiérs consegue cumprirér, e descobrirér que realmente existe um castelo de fitére u que é, inclusivamentér uma tradição! Proponho uma dinamização rápidére de visitér a tão distinto locálére. Álabérer! Birou!
PêéSére: este foi para te calar a boca Franquelinér.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Um dia decidi ir para Madrid...

Este é o post que eu devia ter começado a escrever há um ano atrás... a ausência tão prolongada destas letras deve-se à intensidade do que foi MA DE RI DE.

À falta de posts detalhados e frequentes vou aqui tentar passar uma ideia do que foi Suri na capital de España. (tarefa muito difícil para uma postada só...)

O que me levou até lá?

Viver fora sempre foi uma ideia que me cativou. Depois de uns meses em que senti estar a acomodar-me a um tipo de vida que não condizia exactamente com o que queria para mim (naquela altura pelo menos) e aproveitando o "desafio" lançado pelo João, achei que tinha chegado o momento de me fazer à estrada, de me entregar à nuvem que há muito andava por aqui a pairar.

Objectivo: Tirar um Master em Direcção de Comunicação, Relações Públicas e Protocolo e absorver ao máximo cada bocadinho de lo que es ser madrileño/a.

Fui cheia de vontade de ser independente e de abdicar da ajuda dos pais para os gastos do mês (isto porque foram eles a patrocinar o master). Sem medo da aventura ou de experimentar coisas que, à partida, não faria em Portugal.

Arranjei 3 empregos como camarera numa tarde!! Não queria acreditar! Foi só escolher. Os primeiros 10 dias trabalhei no "Raton Colorado" - um restaurante muito pop mas sem grande movimento ... que acabou por fechar!!! : )

Foi algures pelo 7º dia de trabalho no Raton que comecei a trabalhar no Moe (http://www.moelamoe.com/), um bar de copas, com musica ao vivo ao início da noite, que passa jazz, funky,blues y caña também. Nunca mais deixei o Moe... tornou-se a minha segunda casa. E eu que nunca me tinha imaginado trabalhar num bar à noite!! O melhor foram as pessoas com que trabalhei, o ambiente era muito relax e boa onda ... best working place! Diverti-me imenso e aprendi muito sobre a vida, as pessoas e as relações entre elas. Nunca vou esquecer as conversas fora de horas que pareciam não ter fim e, no entanto, estavam sempre no começo...

Passado duas semanas da minha chegada recebo um telefonema da Disney a perguntar se estaria interessada num estágio no departamento de marketing. (Chegaram ao meu CV pela faculdade). Passado 3 entrevistas estava lá dentro! Não queria acreditar: trabalhar no marketing da The Walt Disney Company, rodeada de Mickey's, Pequenas Sereias, PeterPan's, Winnie the Pooh's, e toda essa bonecada que faz parte do nosso imaginário infantil. Confesso que ao início me fazia confusão a coexistência de bonecos animados com trabalho... mas rápidamente o Walt fez questão de me mostrar que ali se trabalha muito e a sério!

Adorei a experiência na Disney, aprendi tantoooooooo. Mas, como não queria chatear mais os patrocinadores e o salário de becaria (estagiária) não dá para pagar as rendas exorbitantes impostas pelos senhorios madrileños, tive de continuar no Moe. Era Mickey durante a semana e Moe aos fins de semana. Não tinha tempo para nada... Ora estava a trabalhar no mundo das crianças, ora "brincava" no mundo dos adultos e pelo meio ainda tinha as aulas (talvez o equilibrio estivesse aqui). O facto de querer/ter de conciliar estas três actividades deixou-me pouco tempo para dar os mil passeios e visitas a museus que tanto imaginei... mas valeu a pena porque levo muito na bagagem.

Em Março saí da Disney: fiquei a saber que afinal o salário de efectivo também não chega para não depender dos patrocinadores quando se está numa cidade diferente da deles e cara como é Madrid. Não quis assumir o compromisso por um sueldo (ordenado) tão modesto e, para além do mais, estava rebentada. Os 6 meses de carrocel entre os vários oficios estavam a fazer com que chegasse ao meu limite. Nunca perdendo de vista o objectivo inicial (consultar o 4º parágrafo) decidi então (e porque houve patrocinio) dedicar-me ao master e a Madrid.

Seguí com o Moe: conseguia conciliar com as aulas, ganhava bons trocos, divertia-me muito e aprendi umas coisas da vida... Tive também mais tempo para mim, para descansar, pôr as ideias em ordem, conhecer sitíos novos, dar alguns passeios e ver uns quantos locais de culto (que vão do Prado ao Bernabeu)

Os meses de Maio e Junho foram meio introspectivos, andei perdida entre a ideia de ficar em Madrid e a de voltar a casa. Ambas tinham os seus prós e contras e isso tornou a escolha muitoooo complicada. Tão complicada que só fiz as malas para o regresso no dia antes da partida, por volta das 19h. Tarefa muito fácil para quem tem pouca roupa, poucos sapatos e poucos livros, não para mim!

A despedida foi dura, os sorrisos escondiam o que chovia cá dentro. Tentei aproveitar a última noite de Moe, o ambiente e os amigos que estavam presentes e que por acaso souberam que me ia embora no dia seguinte... Ter decidido em cima da hora regressar a lisboa impossibilitou ter ao pé de mim, na noite da despedida, algumas pessoas com muito significado. No final a tempestade não se conteve cá dentro...

Regressei a Lisboa meio resignada mas com o pensamento que, se o vento estiver a favor, fácilmente regresso à minha segunda casa.

Guardo as peripécias para outras pequenas postadas... que esta já vai longa!

La punky Pija vuelve pronto!



sexta-feira, 22 de junho de 2007

terça-feira, 29 de maio de 2007

Obrigado a ti

Prometo não deixar o balão voar demais... Obrigado por todas as vezes em que não deixaste que ele me levasse para longe do que é mais importante: o real. ... para sempre.